Pilates é um método que é indicado como estratégia de terapia ou promoção da saúde e bem-estar através da aplicação de exercícios físicos. Foi criado por Joseph Hubertus Pilates durante a primeira guerra mundial, ajudando no tratamento de reabilitação dos acometidos na guerra. Desta forma, o método pode ser aplicado na reabilitação e pós-reabilitação em inúmeros casos de lesões, pós operatórios, alterações articulares, genéticas e neurológicas.
Nos pacientes com diagnóstico neurológico essa é uma das estratégias utilizados como recurso terapêutico ou atividade física complementar ao tratamento de reabilitação, levando sempre em consideração as adaptações individuais necessárias.
No Espaço Estímulos você encontra profissionais capacitados no método de pilates adaptado em neurorreabilitação realizando atendimento em crianças, adolescentes e jovens. As modalidades de aplicação são pilates solo, bola e aparelhos.
Os objetivos do pilates são:
– Melhorar a flexibilidade;
– Ganho de Força Muscular;
– Controle Postural;
– Coordenação;
– Estabilidade abdominal e lombar-pélvica.
Durante as atividades se faz necessário focar na ativação da musculatura do tronco, simetria, qualidade dos movimentos, alinhamento adequado e controle da respiração. Os benefícios relatados além do fortalecimento e alongamento muscular são a melhora da autoestima, coordenação motora, mobilidade articular, postura, flexibilidade e equilíbrio.
Os exercícios são realizados de forma lenta e progressiva, associados à respiração e ativação do centro do corpo para os membros. Durante a aplicação do método são aplicados seis princípios básicos: Centro de força, concentração, movimento fluido, controle, precisão e respiração.
Para maiores informações procure um especialista.
Referências
Cury, Valéria Cristina Rodrigues – Brandão, Marina de Brito. Reabilitação em Paralisia Cerebral. Ed. Medbook, 2010.
DA SILVA, Anne Caroline Luz Grudtner; MANNRICH, Giuliano. PILATES NA REABILITAÇÃO: uma revisão sistemática. Fisioterapia em Movimento, [S.l.], v. 22, n. 3, set. 2017. ISSN 1980-5918. Disponível em: <https://periodicos.pucpr.br/index.php/fisio/article/view/19479>. Acesso em: 01 maio 2020.